O pecado original e o destino das crianças não-batizadas


O que a Igreja ensina sobre herdar o pecado ancestral?

A Igreja ensina que o pecado ancestral também pesa sobre todos os descendentes de Adão e que cada pessoa nasce numa condição pecaminosa. A pessoa se torna verdadeiramente pecadora assim que se torna autoconsciente e passa a agir de acordo com a rebelião de sua própria vontade contra a vontade de Deus. Assim, desta forma, o pecado ancestral introduz a culpa e a responsabilidade pessoal, tornando a pessoa passível de condenação e punição. Mas o pecado ancestral torna uma pessoa indigna de comunhão com Deus, mesmo que ela não assuma [ainda] a responsabilidade por quaisquer pecados próprios. É por isso que nossos pais Gregório, o Teólogo, e Gregório de Nissa pensavam, com razão, que mesmo as crianças que morriam sem terem sido batizadas eram indignas de comunhão com Deus; ao mesmo tempo, também não merecem condenação e castigo, como especularia mais tarde Agostinho, embora supusesse que o seu castigo seria mais brando. Em vez disso, elas permanecem no Hades até que a luz do evangelho brilhe sobre elas também. Desse modo, uma pessoa se torna culpada pelo pecado assim que comete seu próprio pecado pessoal.

~ São Nectário de Egina (Santo Catecismo).

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